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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança.”
Salmos 33:12 ARA
“Os princípios da Bíblia são a maior garantia da grandeza de uma nação.”
O Grande Conflito – p. 128
Capítulo 16 – América
📄 Plano de leitura
Pág. 126, 127, 128 e 129
◉ Liberdade de conciência
◉ Documento de Liberdade
◉ A maior garantia de grandeza
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 58
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 16 - América - Parte 2 de 2
Liberdade de Consciência
Assim como os primeiros peregrinos, Roger Williams foi para o Novo Mundo em busca de sua liberdade religiosa. Ao contrário deles, porém, reconhecia aquilo que tão poucos até então haviam entendido: que essa liberdade é direito absoluto de todos. Buscava a verdade com devoção. Williams "foi a primeira pessoa do cristianismo moderno a estabelecer um governo civil baseado na doutrina da liberdade de consciência". 5 Ele declarou: "Os oficiais públicos ou governamentais podem decidir quais são nossas responsabilidades uns para com os outros. Entretanto, quando tentam decretar os deveres de qualquer indivíduo perante Deus, estão fora de lugar; e ninguém pode se sentir seguro, pois fica claro que, se a autoridade tiver esse poder, tem poder para promulgar um conjunto de opiniões e crenças hoje e outro amanhã. Isso foi feito na Inglaterra por diferentes reis e rainhas e na Igreja Católica Romana por diferentes papas e concílios." 6
As pessoas tinham obrigação de frequentar a igreja instituída, sob pena de multa ou prisão. Roger Williams acreditava que "obrigar qualquer um a se unir com aqueles que creem de maneira diferente é uma violação aberta dos direitos naturais da pessoa. Arrastar os não religiosos e relutantes para a adoração pública parece simplesmente exigir que sejam hipócritas. [...] 'Ninguém deve ser forçado a cultuar', ou, acrescentou, 'a apoiar qualquer tipo de adoração contra a própria vontade'". 7
As pessoas respeitavam Roger Williams, porém não podiam tolerar sua exigência por liberdade religiosa. Para evitar a prisão, ele foi forçado a fugir para a floresta deserta durante o frio e as tempestades de inverno.
Ele conta: "Por catorze semanas, tive sérias dificuldades com o clima rigoroso, sem comida, nem cama para dormir". Contudo, "os corvos me alimentaram no deserto" e uma árvore oca proporcionou abrigo. 8 Prosseguiu em sua dolorosa fuga pela neve e floresta fechada até encontrar segurança em meio a uma tribo de índios cuja confiança e afeição havia conseguido conquistar.
Roger Williams lançou as bases do primeiro Estado moderno ao reconhecer o direito "que todas as pessoas deveriam ter de liberdade para adorar a Deus de acordo com a luz da própria consciência". 9 Seu pequeno Estado, Rhode Island, cresceu e prosperou até seus princípios fundamentais - liberdade civil e religiosa - se tornarem as pedras fundamentais da República Norte-Americana.
Documento de Liberdade
A Declaração de Independência Norte-Americana afirmou: "Defendemos que estas verdades são evidentes em si mesmas, a saber, que todos os seres humanos foram criados iguais; que receberam de seu Criador certos direitos inalienáveis; que entre esses direitos estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade." A Constituição garante que o governo não pode violar a consciência individual: "O Congresso não fará nenhuma lei a respeito do estabelecimento de qualquer religião, nem proibindo o livre exercício da mesma."
"Os criadores da Constituição reconheceram o princípio eterno de que o relacionamento de uma pessoa com Deus está acima de qualquer legislação humana e que os direitos de consciência não devem ser violados. [...] Trata- se de um princípio inato que nada pode erradicar." 10
Espalhou-se por toda a Europa a notícia acerca de uma terra na qual todos podiam desfrutar os resultados do próprio trabalho e obedecer à sua consciência. Milhares rumaram para as praias do Novo Mundo. Vinte anos após a chegada dos primeiros peregrinos em Plymouth (1620), vinte mil haviam se estabelecido na Nova Inglaterra.
"Eles nada pediam da terra além do retorno razoável do próprio labor. [...] Suportaram com paciência as dificuldades da falta de civilização, regando a árvore da liberdade com lágrimas e com o suor de seu rosto, até ela fincar raízes profundas na terra."
A Maior Garantia de Grandeza
Tanto o lar, quanto a escola e a igreja ensinavam os princípios bíblicos. Os frutos das Escrituras eram demonstrados com clareza na economia, inteligência, pureza e temperança. Por anos, "não se via um bêbado, nem se ouvia um palavrão, nem mesmo se encontrava um mendigo". 11 Os princípios da Bíblia são a maior garantia da grandeza de uma nação. As frágeis colônias cresceram e se transformaram em Estados poderosos. O mundo então notou a prosperidade de "uma Igreja sem papa e um Estado sem rei".
Contudo, um número cada vez maior de pessoas era atraído à América do Norte por motivos diferentes dos que levaram os peregrinos para lá. Eram indivíduos que buscavam apenas vantagens materiais.
Os primeiros colonos permitiam que somente membros da igreja votassem ou tivessem cargo no governo. Aceitaram essa medida a fim de preservar a pureza do Estado. No entanto, isso acabou resultando na corrupção da igreja. Muitos se uniam à igreja sem realizar uma mudança no coração. Até mesmo no ministério havia indivíduos que nada conheciam do poder renovador do Espírito Santo. Desde os dias de Constantino até o presente, a tentativa de edificar a igreja usando o auxílio do Estado pode aparentar levar o mundo para mais perto da igreja, mas, na verdade, acaba levando a igreja para mais perto do mundo.
As igrejas protestantes dos Estados Unidos, assim como as da Europa, falharam em avançar no caminho da Reforma. A maioria, assim como os judeus dos tempos de Cristo ou os católicos da época de Lutero, sentia-se contente em crer da mesma maneira que seus antepassados. Dessa maneira, erros e superstições eram perpetuados. A Reforma morreu aos poucos, até haver uma necessidade quase tão grande de reforma dentro da igrejas protestantes quanto na Igreja Católica Romana dos tempos de Lutero. As igrejas protestantes tinham a mesma reverência por opiniões humanas e substituíam a Palavra de Deus por teorias humanas. As pessoas negligenciavam o estudo das Escrituras; e, assim, continuaram se apegando a doutrinas sem fundamento bíblico.
O orgulho e a extravagância eram incentivados sob a aparência de religião e as igrejas se corromperam. Tradições que arruinariam milhões ganhavam raízes. A igreja exaltava essas tradições, em lugar de contender fervorosamente pela "fé de uma vez por todas confiada aos santos".
Assim se desgastaram os princípios pelos quais os reformadores tanto haviam sofrido.
O Grande Conflito, páginas 126, 127, 128 e 129.
Ação do Dia
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