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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.

Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós; para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus.


2 Coríntios 5:21 ARA

O sacrifício de Cristo é suficiente; Ele fez uma oferta completa e eficaz para Deus; e o esforço humano sem o mérito de Cristo é inútil.

Mensagens Escolhidas v.3 – p. 190

Referente à Nisto Cremos – Capítulo 10 – A Experiência da Salvação

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.

Dia 70

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Doutrina da Salvação (3 de 6)

10ª Crença - A Experiência da Salvação - Parte 3 de 9


Justificação. Em seu infinito amor e misericórdia, Deus fez a Cristo “pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). Por intermédio da fé em Jesus, os corações são ocupados pelo seu Espírito. Por meio dessa mesma fé, que é um dom da graça de Deus (Rm 12:3; Ef 2:8), os pecadores arrependidos são justificados (Rm 3:28).

O termo justificação representa a tradução do grego dikaioma, que significa “exigência de justiça”, “regulação”, “sentença judicial”, “ato de justiça”, e do termo dikaiosis, cujo significado é “justificação”, “vindicação”, “absolvição”. O verbo correlato, dikaioo, que significa “ser pronunciado justo ou tratado como justo”, “ser absolvido”, “ser colocado em liberdade, feito puro”, “justificar”, “vindicar”, “fazer justiça”, provê vislumbres adicionais quanto 3 ao significado do termo.

Em geral, a palavra justificação, conforme utilizada teologicamente, é “o ato divino pelo qual Deus declara justo um pecador penitente, ou o trata como 4 justo. Justificação é o oposto de condenação (Rm 5:16)”. A base para semelhante justificação não é a nossa obediência, e sim a de Cristo, pois “por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida” e “por meio da obediência de um só [Homem], muitos se tornarão justos” (Rm 5:18, 19). Ele concede a sua obediência àqueles crentes que são “justificados gratuitamente, por sua graça” (Rm 3:24). “Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, Ele nos salvou” (Tt 3:5).

1. O papel da fé e das obras. Muitos acreditam erradamente que sua posição diante de Deus depende de suas boas ou más obras. Abordando a questão de como as pessoas são justificadas diante de Deus, Paulo declara inequivocamente que ele perdera “todas as coisas [...] para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé” (Fp 3:8, 9). Ele apontou o exemplo de Abraão, que “creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça” (Rm 4:3; cf. Gn 15:6). Ele foi justificado antes de submeter-se à circuncisão, e não em virtude da mesma (Rm 4:9, 10).

Que espécie de fé possuía Abraão? As Escrituras revelam que, “pela fé, Abraão [...] obedeceu” quando Deus o chamou, deixando sua terra natal e viajando “sem saber aonde ia” (Hb 11:8-10; cf. Gn 12:4; 13:18). O fato de que ele possuía uma fé genuína e viva em Deus foi demonstrado por sua obediência. Foi com base nessa fé dinâmica que ele recebeu a justificação.

O apóstolo Tiago adverte contra uma compreensão incorreta da justificação pela fé: imaginar que alguém possa ser justificado pela fé sem manifestar as obras correspondentes. Ele demonstrou que a fé genuína não pode existir sem as obras. Tal como Paulo, Tiago ilustrou esse ponto a partir da experiência de Abraão. O fato de o patriarca oferecer seu filho (Tg 2:21) foi uma demonstração de sua fé. “Vês como a fé operava juntamente com as suas obras”, afirma Tiago; “com efeito foi pelas obras que a fé se consumou” (Tg 2:22). “A fé, se não tiver obras, por si só está morta” (Tg 2:17).

A experiência de Abraão revelou que as obras constituem evidência de um genuíno relacionamento com Deus. A fé que conduz à justificação é, pois, uma fé viva, que opera (Tg 2:24).

Paulo e Tiago estão de acordo no tocante à justificação pela fé. Enquanto Paulo destaca a falácia de se buscar a justificação por meio das obras, Tiago salienta o perigo correspondente de se pretender a justificação sem as obras correspondentes. Nem as obras nem a fé morta podem conduzir à justificação. Ela pode ser obtida unicamente pela genuína fé, aquela que opera por amor (Gl 5:6) e purifica a alma.

2. A experiência da justificação. Por meio da justificação pela fé em Cristo, sua justiça nos é imputada. Tudo está em ordem conosco diante de Deus porque Cristo se tornou nosso substituto. Segundo o dizer de Paulo, Deus fez pecado por nós “aquele que não conheceu pecado [...] para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). Na qualidade de pecadores arrependidos, experimentamos pleno e completo perdão. Estamos reconciliados com Deus!

A visão obtida por Zacarias quanto ao sumo sacerdote Josué ilustra de modo muito belo a justificação. Josué achava-se em pé diante do anjo do Senhor, vestido com roupas sujas, as quais representavam a contaminação do pecado. Estando ele ali, de pé, Satanás reclamou a sua condenação. As acusações de Satanás estavam corretas – Josué não merecia absolvição. Mas Deus, manifestando sua divina misericórdia, repreendeu a Satanás: “Não é este um tição tirado do fogo?” (Zc 3:2). Não é esta a minha aquisição preciosa que estou preservando de maneira especial?

O Senhor ordenou que aquelas vestimentas sujas fossem imediatamente removidas e declarou: “Eis que tenho feito que passe de ti a tua iniquidade e te vestirei de finos trajes” (Zc 3:4). Nosso amorável e todo-misericordioso Salvador afasta as acusações de Satanás, justifica o tremente pecador e o cobre com as vestes da justiça de Cristo. Assim como as roupas sujas de Josué representavam o pecado, assim as novas roupagens representam a nova experiência do crente em Cristo. No processo de justificação, os pecados confessados e perdoados são transferidos para o puro e santo Filho de Deus, o Cordeiro que carrega sobre si os nossos pecados. “Contudo, o imerecedor mas arrependido crente é vestido com a justiça imputada de Cristo. Essa troca de vestes, esta transação divina e salvadora, constitui a doutrina bíblica da 5 justificação pela fé.” O crente justificado experimentou o perdão e foi purificado de seus pecados.


Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 151, 152 e 153.

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