📖 53º dia da Jornada

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Música de hoje: GRAÇA DE DEUS
Hino 119 do Hinário Adventista.

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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.

Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos.


Romanos 5:15 ARA

E conquanto agora manchada e desfigurada pela influência do pecado, permanecem em toda alma os traços dessa inscrição. Deus deseja recobrar essa alma e sobre ela gravar Sua própria imagem em justiça e santidade.

Parábolas de Jesus – p. 98

Referente à Nisto Cremos – Capítulo 7 – A Natureza da Humanidade

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.

Dia 53

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Doutrina do Ser Humano (2 de 6)

7ª Crença - A Natureza da Humanidade - Parte 10 de 12


4. Evolução e queda do homem. Desde o início, Satanás tem confundido muitos por meio do enfraquecimento da confiança destes nos relatos escriturísticos da origem da raça humana e da queda do homem. Poderíamos identificar a evolução como a visão “natural” da humanidade, um ponto de vista baseado na presunção de que a vida começou por acaso e que os humanos, através de um longo processo evolucionista, emergiram a partir de formas inferiores de vida. Por intermédio de um processo de sobrevivência dos mais capazes, a vida evoluiu até atingir o presente estágio. Uma vez que os seres humanos ainda não atingiram seu pleno potencial, encontram-se em pleno processo evolutivo.

Crescente número de cristãos têm adotado a evolução teísta, segundo a qual Deus utilizou a evolução para operar a criação relatada em Gênesis. Aqueles que aceitam a evolução teísta não veem os primeiros capítulos de Gênesis como sendo literais; consideram-nos, antes, como alegoria ou mito.

a. A visão bíblica do homem e da evolução. Cristãos criacionistas se preocupam com o impacto da teoria evolucionista sobre a fé cristã. James Orr escreveu: “O cristianismo defronta-se, hoje, não com ataques isolados contra algumas de suas doutrinas, [...] mas com uma visãooposta global e estrutural do mundo, que pretende repousar sobre fundamentos científicos, habilmente construída e defendida, e que em suas ideias fundamentais golpeia as próprias 9 raízes do sistema cristão.”

A Bíblia rejeita a interpretação alegórica ou mítica do Gênesis. Os escritores bíblicos sempre interpretaram Gênesis 1 a 11 como sendo história literal. Adão, Eva, a serpente e Satanás são todos vistos como personagens históricos no drama da grande controvérsia (Jó 31:33; Ec 7:29; Mt 19:4, 5; Jo 8:44; Rm 5:12, 18, 19; 2Co 11:3; 1Tm 2:14; Ap 12:9).

b. Calvário e evolução. A evolução, qualquer que seja a sua forma ou versão, contradiz os fundamentos básicos do cristianismo. Ou, conforme assegurou Leonard Verduin: “Em lugar da história de uma ‘queda’, aparece a história de 10 uma ‘ascensão’.” Cristianismo e evolução encontram-se em diametral oposição. Ou nossos primeiros pais foram criados à imagem de Deus e experimentaram a queda nas malhas do pecado, ou isso não aconteceu. Se não aconteceu, que razão há para sermos cristãos?

O Calvário questiona da forma mais radical a evolução. Se não existiu queda, por que haveria necessidade de Cristo morrer em nosso lugar? Não é apenas a morte em geral, mas particularmente a morte de Cristo que afirma que nem tudo vai bem com a humanidade. Deixados por nossa própria conta, continuaríamos em processo de deterioração até que a raça humana fosse aniquilada.

Nossa esperança repousa sobre o Homem que foi pendurado no Calvário. Tão somente a sua morte nos abre a possibilidade de uma vida melhor e mais ampla, e que jamais terá fim. O Calvário declara que necessitamos de um substituto para que possamos ser libertos.

c. A encarnação e a evolução. Talvez a demanda criação-versus-evolução seja melhor respondida quando contemplamos a humanidade sob o ponto de vista da encarnação. Ao fazer com que Cristo, o segundo Adão, ingressasse na história, Deus se encontrava em plena obra criadora. Se Deus foi capaz de mostrar seu milagre supremo, não deveria haver qualquer questionamento quanto à sua capacidade de formar o primeiro Adão.

d. Proveio o homem das eras? Os evolucionistas destacam, com frequência, o enorme progresso científico ocorrido nos últimos séculos como constituindo evidência de que o homem parece o árbitro de seu próprio destino. Se a ciência é capaz de suprir todas as suas necessidades, desde que lhe seja concedido tempo suficiente, o homem será capaz de resolver todos os problemas do mundo.

Contudo, há que se observar que o papel messiânico da tecnologia está enfrentando crescente ceticismo – pois a verdade é que a tecnologia lançou o planeta às bordas da aniquilação. A humanidade fracassou completamente na subjugação e no controle do coração pecaminoso. Consequentemente, todo o progresso científico tão somente conseguiu tornar o mundo mais perigoso.

De modo crescente, as filosofias do niilismo e do desespero parecem válidas. A expressão de Alexander Pope: “A esperança borbulha eternamente no coração humano”, soa hoje como algo irreal. Jó possuía uma visão mais acurada da realidade – o tempo passa enquanto os dias “se findam sem esperança” (Jó 7:6). O mundo dos homens corre em direção descendente. Alguém deverá aparecer de fora dos quadros da história humana, invadi-la e trazer à luz uma nova realidade.

Raios de esperança. Quão grande se tornou a depravação da humanidade? Na cruz os seres humanos assassinaram seu Criador – o parricídio extremo! Mas Deus não deixou a humanidade sem esperança.

Davi contemplou as possibilidades humanas na criação. Impressionado inicialmente com a vastidão do universo, ele considerou o ser humano como insignificante. Percebeu, então, a verdadeira posição da humanidade. Referindo-se à presente relação do homem com Deus, ele disse: “Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste” (Sl 8:5, 6; cf. Hb 2:7).

A despeito da queda, resta ainda um senso de dignidade humana. Em-bora obliterada, a semelhança divina não foi completamente extinta. Embora decaído, corrupto, pecaminoso, o homem ainda é o representante de Deus na terra. Sua natureza é menos que divina, mas ele ainda mantém a elevada posição de encarregado divino da criação terrestre. Ao perceber isso, Davi respondeu com louvor e ações de graças: “Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!” (Sl 8:9).


Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 116, 117 e 118.

Ação do Dia

Com muita oração e em nome de Jesus, permita hoje que O Espírito Santo de Deus restaure em você a imagem do Criador.

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