📖 47º dia da Jornada
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Música de hoje: RESTAURA
Hino 68 do Hinário Adventista.
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💬 Leitura
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“Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!”
Salmos 150:6 ARA
“A evidência bíblica indica que, [...] Tal forma de utilização, contudo, de nenhuma maneira demonstra que o ser humano é composto de duas partes distintas. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.”
Nisto Cremos – p. 104
Referente à Nisto Cremos – Capítulo 7 – A Natureza da Humanidade
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 47
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina do Ser Humano (2 de 6)
7ª Crença - A Natureza da Humanidade - Parte 4 de 12
Uma unidade indivisível. A importância do relato da criação para a correta compreensão da natureza do homem, não pode ser superestimada. Ao salientar a unidade orgânica do homem, as Escrituras o retratam como um todo. De que forma, pois, a alma e o espírito se relacionam com a natureza do homem?
1. O significado bíblico de alma. Conforme já mencionamos, no Antigo Testamento “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra. “Similarmente, uma nova alma vem à existência sempre que nasce uma criança, sendo cada ‘alma’ uma nova uni-dade de vida, completamente única e distinta de todas as outras unidades similares. Essa qualidade da individualidade em cada ser vivente, o qual constitui uma entidade única, parece ser a ideia enfatizada pelo termo hebraico nephesh. Quando utilizado nesse sentido, nephesh não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou ‘eu’ (a própria pessoa) (Lv 11:43; 1Rs 19:4; Is 46:2).
“Por outro lado, expressões tais como ‘minha alma’, ‘vossa alma’, ‘sua alma’, etc., são geralmente expressões que equivalem aos pronomes pessoais ‘eu’, ‘me’, ‘vós’, ‘ele’, etc. (Gn 12:13; Lv 11:43, 44; 19:8; Js 23:11; Sl 3:2; Jr 37:9). Em mais de 100 ocorrências dentre as 755 do Antigo Testamento, nephesh é traduzido como ‘vida’ (Gn 9:4, 5; 1Sm 19:5; Jó 2:4, 6; Sl 31:13).
“Frequentemente nephesh se refere a desejos, apetites ou paixões (cf. Dt 23:24; Pv 23:2; Ec 6:7). Pode se referir também à sede das afeições (Gn 34:3; Ct 1:7), e, por vezes, o termo representa a parte volitiva do homem, como quando traduzido por ‘desejo’ (Dt 23:24; Sl 105:22; Jr 34:16). Em Números 31:19, nephesh é ‘morte’ e em Juízes 16:30 (traduzido como ‘eu’) ela morre. Em Números 5:2 (‘morto’) e em Números 9:6 (‘corpo morto’) o termo se refere a um cadáver (cf. Lv 19:28; Nm 9:7, 10).
“O uso do termo grego psuche no Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. É utilizado tanto para a vida animal quanto para a vida humana (Ap 16:3). Na versão Almeida Revista e Atualizada, a palavra é traduzida quarenta e seis vezes como ‘alma’ (Mt 10:28; 11:29; 12:18; 16:26) e quarenta e duas vezes simplesmente como ‘vida’ (Mt 2:20; 6:25; 16:25). Em algumas ocasiões, seu uso se refere simplesmente a ‘pessoas’ (At 2:41; 7:14; 27:37; 1Pe 3:20). Algumas vezes, refere-se a emoções (Mc 14:34), à 4 mente (Jo 10:24; At 14:2) ou ao ‘coração’ (Ef 6:6).”
Psuche não é imortal, mas sujeita à morte (Ap 16:3). Pode ser destruída (Mt 10:28).
A evidência bíblica indica que, por vezes, nephesh e psuche podem se referir a toda a pessoa, enquanto noutras oportunidades, o termo se restringe a aspectos particulares do homem, tais como afeições, emoções, apetites e sentimentos. Tal forma de utilização, contudo, de nenhuma maneira demonstra que o ser humano é composto de duas partes distintas. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.
2. O significado bíblico de espírito. Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos.
“Ruach ocorre 377 vezes no Antigo Testamento, e com maior frequência é traduzido como ‘espírito’, ‘vento’ ou ‘fôlego’ (Gn 8:1). É também um termo utilizado para denotar vitalidade (Jz 15:19), coragem (Js 2:11), temperamento ou ira (Jz 8:3), disposição (Is 54:6), caráter moral (Ez 11:19) e a sede das emoções (1Sm 1:15).
“No sentido de respiração, o ruach do homem é idêntico ao ruach dos animais (Ec 3:19). O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. Jó 34:14). Ruach é utilizado frequentemente para identificar o Espírito de Deus, como em Isaías 63:10. Jamais no Antigo Testamento, no que diz respeito ao homem, ruach denota uma entidade inteligente, capaz de existência independente do corpo físico.
“O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo, tampouco o uso que o Novo Testamento faz da palavra, com respeito ao homem, de alguma forma implica em tal conceito. Em passagens como Romanos 8:15, 1 Coríntios 4:21, 2 Timóteo 1:7 e 1 João 4:6, pneuma denota ‘humor’, ‘atitude’ ou ‘estado de sentimentos’. É também usada em vários aspectos relacionados com a personalidade, como em Gálatas 6:1 e Romanos 12:11. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Tal como ocorre com ruach, pneuma também aparece em conexão com o 5 Espírito de Deus (1Co 2:11, 14; Ef 4:30; Hb 2:4; 1Pe 1:12; 2Pe 1:21).”
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 103, 104 e 105.
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