📖 34º dia da Jornada
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🎶 Louvor
Escute e cante a música do dia para louvar ao Senhor.
Música de hoje: CONCEDE-NOS O ESPÍRITO
Hino 40 do Hinário Adventista.
🙏🏽 Momento de Oração
Passe agora alguns minutos em oração para receber iluminação do Espírito Santo para compreender a mensagem de hoje. Ore também pelos pedidos que anotou no celular ou caderno.
💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.
“Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”
Lucas 11:13 ARA
“Nosso Pai celeste está mais disposto a dar Seu Espírito Santo àqueles que Lho peçam, do que pais terrenos o estão a dar boas dádivas a seus filhos. Compete-nos, porém, mediante confissão, humilhação, arrependimento e fervorosa oração, cumprir as condições estipuladas por Deus em Sua promessa para conceder-nos Sua bênção.”
E Recebereis Poder (Devocional - Ellen White) – p. 283
Referente à Nisto Cremos – Capítulo 5 – O Espírito Santo
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 34
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina de Deus (1 de 6)
5ª Crença - O Espírito Santo - Parte 2 de 5
O Espírito Santo e a Divindade
Desde a eternidade, o Espírito Santo fez parte da Divindade, como o seu terceiro membro. O Pai, o Filho e o Espírito são igualmente autoexistentes. Embora todos sejam iguais, existe uma distribuição de funções que opera dentro da Trindade (ver capítulo 2 deste livro).
A verdade acerca do Espírito Santo é melhor compreendida quando a vemos por meio de Jesus Cristo. Quando o Espírito vem aos crentes, Ele vem como o “Espírito de Cristo” – ou seja, Ele não vem de seu próprio direito, apresentando suas próprias credenciais. Sua atividade histórica centraliza-se na missão salvadora de Cristo. O Espírito Santo esteve ativamente envolvido no nascimento de Jesus (Lc 1:35), confirmou seu ministério público por ocasião do batismo (Mt 3:16, 17) e aplicou os benefícios do sacrifício expiatório de Cristo e de sua ressurreição à humanidade (Rm 8:11).
Na organização interna da Divindade, o Espírito Santo parece desempenhar o papel de executor. Quando o Pai entregou seu Filho ao mundo (Jo 3:16), foi Ele concebido pelo Espírito Santo (Mt 1:18-20). O Espírito Santo veio para completar o plano, para torná-lo realidade.
O íntimo envolvimento do Espírito Santo na criação pode ser contemplado no registro da mesma (Gn 1:2). A origem e a manutenção da vida dependem de sua operação; sua partida significa morte. Diz a Bíblia que “se Deus [...] para si recolhesse o seu Espírito e o seu sopro, toda a carne juntamente expiraria, e o homem voltaria para o pó” (Jó 34:14, 15; cf. 33:4). Podemos ver reflexos da obra criadora do Espírito quando contemplamos a obra de recriação que Ele opera em cada pessoa que abre o coração a Deus. Deus executa sua obra no coração dos indivíduos por intermédio do Espírito Criador. Assim, na encarnação, na criação e na recriação, o Espírito vem para tornar realidade as intenções de Deus.
O Espírito prometido
A intenção divina para nós é que sejamos lugares de habitação para o Espírito Santo (1Co 3:16). O pecado de Adão e Eva os separou tanto do Jardim do Éden quanto do Espírito Santo que habita no íntimo do indivíduo. Essa separação prossegue – a enormidade da pecaminosidade antes do dilúvio fez com que Deus declarasse: “O meu Espírito não agirá para sempre no homem” (Gn 6:3).
Nos tempos do Antigo Testamento o Espírito Santo habilitou certos indivíduos, dando-lhes capacidade para que desempenhassem tarefas especiais (Nm 24:2; Jz 6:34; 1Sm 10:6). Por vezes, Ele aparece “em” algumas pessoas (Êx 31:3; Is 63:11). Sem dúvida, os crentes genuínos sempre tiveram consciência de sua presença, mas a profecia indicou que chegaria o tempo em que o Espírito seria derramado “sobre toda carne” (Jl 2:28) – um tempo em que manifestações mais notórias do Espírito fariam a humanidade ingressar em uma nova era.
Enquanto o mundo permanecesse nas mãos do usurpador, o derramamento da plenitude do Espírito deveria aguardar. Antes que o Espírito pudesse se estender sobre toda carne, Cristo teria de levar a efeito seu ministério terrestre e oferecer seu sacrifício expiatório. Apontando ao ministério de Cristo como sendo um ministério do Espírito, João Batista afirmou: “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que Eu [...] Ele vos batizará com o Espírito Santo” (Mt 3:11). Mas os evangelhos não revelam que Jesus houvesse batizado com o Espírito Santo. Poucas horas antes de sua morte, Jesus prometeu aos discípulos: “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade” (Jo 14:16, 17). Porventura foi o prometido Espírito recebido lá na cruz? Nenhuma pomba apareceu na sextafeira da crucifixão – tão somente escuridão, aliviada por rajadas de relâmpagos.
Não foi senão depois de sua ressurreição que Jesus concedeu o Espírito Santo sobre seus discípulos (Jo 20:22). Ele disse: “Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24:49). Esse poder seria recebido “ao descer sobre vós o Espírito Santo”, fazendo com que o testemunho dos crentes se estendesse até aos confins da terra (At 1:8).
João escreveu: “O Espírito Santo até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado” (Jo 7:39). A aceitação do sacrifício de Cristo por parte do Pai era o pré-requisito para o derramamento do Espírito Santo.
A nova era irrompeu somente depois que nosso vitorioso Salvador se assentou no trono celestial. Depois de ter sido “exaltado [...] à destra de Deus”, afirma Pedro, Ele “derramou” o Espírito Santo (At 2:33) sobre seus discípulos, os quais – antecipando ansiosamente este evento – se achavam unânimes em orações e súplicas (At 1:5, 14). No Pentecostes, cinquenta dias após o Calvário, a nova era explodiu sob o poder total do Santo Espírito. “De repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. Todos ficaram cheios do Espírito Santo” (At 2:2, 4).
As missões de Jesus e do Espírito Santo eram, pois, totalmente interdependentes. A plenitude do Espírito Santo não poderia ser concedida a não ser depois que Jesus houvesse completado sua missão. Jesus, por sua vez, foi concebido pelo Espírito Santo (Mt 1:8-21), batizado pelo Espírito (Mc 1:9, 10), conduzido pelo Espírito (Lc 4:1), executou seus milagres por meio do Espírito (Mt 12:24-32), ofereceu-se a si mesmo no Calvário pelo Espírito (Hb 9:14, 15) e foi, em parte, ressuscitado pelo Espírito (Rm 8:11).
Jesus foi a primeira pessoa a experimentar a plenitude do Espírito. A estupenda verdade é que nosso Salvador e Senhor deseja derramar o seu Espírito sobre todos aqueles que o desejam ardentemente.
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 78, 79, 80 e 81.
Ação do Dia
Clame a Deus nesse dia para que conceda a você a promessa do Espírito Santo e fique em silêncio por alguns minutos na presença de Deus.
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