📖 160º dia da Jornada
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🎶 Louvor
Escute e cante a música do dia para louvar ao Senhor.
Música de hoje: QUE TE DAREI, MEU MESTRE?
Hino 304 do Hinário Adventista.
🙏🏽 Momento de Oração
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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.
"Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, porque é Ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê."
Deuteronômio 8:17 e 18 ARA
“Todas as coisas que o homem desfruta lhe advêm da graça de Deus. Ele é o grande e bondoso Despenseiro de todos os benefícios."
Testemunhos Seletos v.3 – p. 23
Referente à Nisto Cremos – Capítulo 21 – Mordomia
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 160
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina da Vida Cristã (5 de 6)
21ª Crença - Mordomia - Parte 3 de 5
Mordomia das possessões materiais. Deus concedeu a nossos primeiros pais a responsabilidade de subjugar a Terra, governar sobre o reino animal e tomar cuidado do Jardim do Éden (Gn 1:28; 2:15). Tudo isso estava à disposição deles, não apenas para deleite, como também para a sua administração.
Uma única restrição lhes foi imposta: não deveriam comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal. Essa árvore representaria para eles uma constante lembrança de que Deus era o verdadeiro proprietário e possuía a autoridade final sobre a Terra. Ao respeitar essa restrição, estariam eles demonstrando fé nele e sua lealdade a Ele.
Após a queda, Deus não mais poderia, prová-los por meio da árvore do conhecimento. Mas a humanidade ainda necessitaria lembrar constantemente que Deus é a fonte de todo bem e de todo dom perfeito (Tg 1:17), e que é Ele quem nos capacita a adquirir riquezas (Dt 8:18). A fim de nos lembrar que Ele é a fonte de todas as bênçãos, Deus instituiu o sistema de dízimos e ofertas.
Esse sistema representa também o meio pelo qual os recursos financeiros se destinaram ao sustento do sacerdócio nos serviços do templo israelita. Os adventistas do sétimo dia adotaram o modelo levítico como método adequado e bíblico para financiar a propagação mundial do evangelho. Deus ordenou que a proclamação do evangelho dependa dos esforços e ofertas de seu povo. Ele os chama para que se tornem colaboradores altruístas de sua obra, oferecendo-lhe seus dízimos e ofertas.
1. Dízimos. Assim como um sétimo de nosso tempo (o sábado) pertence a Deus, assim lhe pertence um décimo das coisas materiais que adquirimos. As Escrituras nos ensinam que o dízimo é “santo ao Senhor”, pois simboliza a propriedade divina de todas as coisas (Lv 27:30, 32). Esta parcela lhe deve ser devolvida, portanto, como sua efetiva propriedade.
O sistema de dízimos é belo em sua simplicidade. Sua justiça é revelada pela aplicação proporcional sobre o rico e sobre o pobre. Na mesma proporção em que Deus nos concedeu o uso de sua propriedade, devemos nós lhe retribuir o dízimo.
Quando Deus reclama para si o dízimo (Ml 3:10), Ele não apela a nossa gratidão ou generosidade. Embora a gratidão deva constituir parte de todas as nossas expressões dirigidas a Deus, dizimamos porque Deus nos ordenou fazê-lo. O dízimo pertence ao Senhor, e Ele requer que lho devolvamos.
a. Exemplos do ato de dizimar. Dizimar é uma prática generalizada ao longo das Escrituras. Abraão deu a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo, “o dízimo de tudo” (Gn 14:20). Ao assim proceder, ele reconheceu o sacerdócio divino de Melquisedeque e demonstrou achar-se bem familiarizado com essa sagrada instituição. Essa referência casual ao ato de dizimar, mostra que a prática havia sido estabelecida em tempos bastante antigos.
Evidentemente Jacó também compreendia a exigência do dízimo. Na qualidade de exilado e fugitivo, ele prometeu ao Senhor: “de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo” (Gn 28:22). Depois do Êxodo, quando Israel se estabelecera como nação, Deus reafirmou a lei do dízimo como uma instituição divina da qual dependeria a prosperidade de Israel (Lv 27:30-32; Nm 18:24, 26, 28; Dt 12:6, 11, 17).
Longe de abolir tal instituição, o Novo Testamento assume a sua validade. Jesus aprovou o dizimar e condenou aqueles que violavam o seu espírito (Mt 23:23). Ao passo que a lei cerimonial regulamentava as ofertas sacrificais que simbolizavam o sacrifício expiatório de Cristo e teve fim em sua morte, o mesmo não aconteceu com a lei do dízimo.
Pelo fato de ser Abraão o pai de todos os crentes, é ele também o modelo de dizimista para os cristãos. Assim como Abraão entregou os dízimos a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo, assim os crentes do Novo Testamento entregam seu dízimo a Cristo, nosso Sumo Sacerdote segundo a 5 ordem de Melquisedeque (Hb 5:9, 10; 7:1-22).
b. Uso dos dízimos. Os dízimos são sagrados, pelo que só devem ser utilizados para fins sagrados. O Senhor ordenou: “Também todas as dízimas da terra, tanto do grão do campo, como do fruto das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR. [...] No tocante às dízimas do gado e do rebanho [...] o dízimo será santo ao SENHOR” (Lv 27:30-32). “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro”, diz Deus, “para que haja mantimento na Minha casa” (Ml 3:10).
Em Israel, o dízimo era usado exclusivamente para os levitas, os quais, não tendo recebido herança como tribo, dedicavam todo o seu tempo para dirigir o culto em Israel, para ministrar no santuário e para instruir o povo no tocante à lei do Senhor (Nm 18:21, 24).
Após a crucifixão, quando findou o papel divinamente orientado do sacerdócio levítico, os dízimos ainda deveriam ser utilizados para sustentar o ministério na igreja de Deus. Paulo ilustra o princípio subjacente a essa prática, ao construir um paralelo entre os serviços levíticos e o ministério evangélico recentemente estabelecido. Ele afirma: “Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais? Se outros participam desse direito sobre vós, não o temos nós em maior medida? [...] Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho” (1Co 9:11-14).
Assim é que os membros da igreja trazem alegremente seus dízimos “à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa” (Ml 3:10) – em outras palavras, para que a igreja de Deus disponha de fundos suficientes para a manutenção de seu ministério e para levar avante a pregação do 6 7 evangelho.
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 342, 343 e 344.
Ação do Dia
Converse com Deus em oração, a respeito dos dízimos e ofertas. Leia Malaquias 3:6-12.
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