📖 134º dia da Jornada
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🎶 Louvor
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Música de hoje: O ESPÍRITO DE PROFECIA
Hino 280 do Hinário Adventista.
🙏🏽 Momento de Oração
Passe agora alguns minutos em oração para receber iluminação do Espírito Santo para compreender a mensagem de hoje. Ore também pelos pedidos que anotou no celular ou caderno.
💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.
"Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias;"
1 Tessalonicenses 5:19 e 20 ARA
“Menosprezar a obra do Espírito Santo, manifesta por meio desse dom [dom de profecia], é perigoso."
Vida e Ensinos – p. 244
Referente à Nisto Cremos – Capítulo 18 – O Dom de Profecia
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 134
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina da Igreja (4 de 6)
18ª Crença - O Dom de Profecia - Parte 5 de 8
Os profetas pós-bíblicos e a Bíblia
Foi o dom profético que produziu a própria Bíblia. No período pósbíblico, ele não deve superar as Escrituras ou acrescentar algo a elas, uma vez que o cânon sagrado já está completo.
O dom profético atuará no tempo do fim assim como atuou nos dias dos apóstolos. Seu objetivo é destacar a Bíblia como base de fé e prática, explicar seus ensinamentos e aplicar seus princípios ao viver diário. Ele se acha envolvido no estabelecimento e edificação da igreja, habilitando-a a desempenhar sua missão divinamente apontada. O dom profético reprova, adverte, orienta e encoraja tanto indivíduos quanto a igreja, protegendo-os das heresias e unificando-os nas verdades bíblicas.
Os profetas pós-bíblicos atuaram de modo semelhante a Natã, Gade, Asafe, Semaías, Azarias, Eliézer, Aías, Obede, Miriã, Débora, Hulda, Simeão, João Batista, Ágabo, Silas, Ana e as quatro filhas de Filipe, os quais viveram em tempos bíblicos, mas não tiveram seus testemunhos registrados como parte do compêndio bíblico. O mesmo Deus que falou por meio dos profetas que escreveram a Bíblia, inspirou esses profetas e profetisas. Suas mensagens não entraram em contradição com a revelação divina previamente registrada.
Testando o dom profético. Uma vez que a Bíblia adverte de que antes do retorno de Cristo apareceriam muitos falsos profetas, devemos investigar cuidadosamente todas as reivindicações de manifestação do dom profético. Paulo assim se expressou: “Não desprezeis as profecias. Julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal” (1Ts 5:2022; cf. 1Jo 4:1).
A Bíblia apresenta várias linhas-mestras que nos auxiliarão a distinguir o genuíno dom profético daquele que é espúrio.
1. Porventura harmoniza-se a mensagem com a Bíblia? “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Is 8:20). Esse texto implica que a mensagem de qualquer profeta deve estar de acordo com a lei e o testemunho de Deus, manifestados ao longo de toda a Bíblia. Um profeta posterior jamais deverá contradizer um profeta anterior. O Santo Espírito jamais contradiz o seu próprio testemunho anteriormente concedido, pois em Deus “não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1:17).
2. As predições comprovaram-se verdadeiras? “Se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o SENHOR não falou? Sabe que, quando esse profeta falar em nome do SENHOR, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder, como profetizou, esta é a palavra que o SENHOR não disse; com soberba, a falou o tal profeta; não tenhas temor dele” (Dt18:21, 22; cf. Jr 28:9). Embora as profecias possam representar uma parcela relativamente pequena da mensagem profética, a sua exatidão deve ser demonstrada.
3. É reconhecida a encarnação de Cristo? “Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus” (1Jo 4:2, 3). Esse teste exige mais que um simples reconhecimento de que Jesus Cristo viveu sobre a Terra. O verdadeiro profeta deve confessar o ensinamento bíblico da encarnação – ele deve crer em sua divindade e preexistência, seu nascimento virginal, sua verdadeira humanidade, vida sem pecado, sacrifício expiatório, ressurreição, ascensão, ministério intercessório e segundo advento.
4. Que tipo de frutos produz o profeta: bons ou maus? A profecia vem pela inspiração de “homens santos de Deus” por parte do Espírito Santo (2Pe 1:21). Podemos discernir os falsos profetas a partir de seus frutos. Ou, conforme explicou Jesus: “Pelos seus frutos os conhecereis. [...] Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7:16, 18-20).
Esse conselho é crucial ao se avaliar a reivindicação do profeta. Em primeiro lugar vem a vida do profeta. Não significa que o profeta deva ser absolutamente perfeito; as Escrituras dizem que Elias foi um homem “semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos” (Tg 5:17). Mas a vida do profeta deveria ser caracterizada pelos frutos do Espírito, não pelas obras da carne (Gl 5:19-23).
Em segundo lugar, esse princípio diz respeito à influência do profeta sobre outros. Quais os resultados observáveis na vida daqueles que aceitam as mensagens? Porventura as mensagens do profeta habilitam o povo de Deus para a missão e o unem em sua fé (Ef 4:12-16)?
Toda pessoa que reivindica possuir o dom profético, deve ser submetida a tais testes. Se enfrentar positivamente todos eles, podemos ter a confiança de que efetivamente o Espírito Santo concedeu a ela o dom de profecia.
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 285, 286 e 287.
Ação do Dia
Ore a Deus pedindo discernimento do Espírito Santo para compreender mais a respeito do dom de profecia!
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