📖 11º dia da Jornada
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🎶 Louvor
Escute e cante a música do dia para louvar ao Senhor.
Música de hoje: SEJAS LOUVADO
Hino 7 do Hinário Adventista.
🙏🏽 Momento de Oração
Passe agora alguns minutos em oração para receber iluminação do Espírito Santo para compreender a mensagem de hoje. Ore também pelos pedidos que anotou no celular ou caderno.
💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.”
Salmos 19:1 ARA
“Deus uniu nosso coração a Ele por meio de incontáveis provas no céu e na Terra. Através das coisas da natureza e dos mais profundos e ternos laços que o coração humano pode conhecer, Deus procura revelar-Se para nós.”
Caminho a Cristo – p. 10
Referente à Nisto Cremos – Capítulo 2 – A Trindade
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 11
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina de Deus (1 de 6)
2ª Crença - A Trindade - Parte 2 de 6
A existência de Deus
Há duas principais fontes de evidência para a existência de Deus – o livro da natureza e as Escrituras.
Evidências na criação. Todos podem aprender de Deus pela observação da natureza e da experiência humana. Davi escreveu: “Os Céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos” (Sl 19:1). João indicou que a revelação de Deus, incluindo a natureza, ilumina a todos (Jo 1:9). Paulo, a seu turno, disse que “os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas” (Rm 1:20).
Evidências da existência de Deus podem igualmente ser observadas no comportamento humano. Na prática religiosa dos atenienses que adoravam o “Deus desconhecido”, Paulo percebeu evidências de crença em Deus. Ele disse: “Esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio” (At 17:23). Paulo observou também revelações de Deus na consciência de não cristãos. Sua forma de se conduzir, disse o apóstolo, revela o testemunho de sua “consciência”e mostra que o amor de Deus se acha gravado “no seu coração” (Rm 2:14, 15). A intuição de que Deus existe é encontrada mesmo entre aqueles que não têm acesso à Bíblia. Essa revelação geral de Deus fez surgir considerável número de clássicos 2 argumentos racionais em favor da existência de Deus.
Evidências das Escrituras. A Bíblia não prova a existência de Deus; ela simplesmente a assume. O texto inicial das Escrituras declara: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1:1). Aqui Deus é descrito como criador, sustentador e legislador de toda a criação. A Bíblia ainda destaca que a revelação divina, na criação, é tão vigorosa que não resta margem para a descrença ou mesmo o ateísmo. Este último resulta de uma persistente supressão da verdade divina ou da mente que se recusa a reconhecer as evidências de que Deus existe (Sl 14:1; Rm 1:18-22, 28).
Há suficientes evidências da existência de Deus para convencer todo aquele que, de maneira séria, busca descobrir a verdade sobre Ele. Contudo, fé é um pré-requisito, pois “sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hb 11:6).
Entretanto, a fé em Deus não é cega. Baseia-se, antes, em suficientes evidências,que podem ser encontradas em ambas as revelações de Deus – as Escrituras e a natureza.
O Deus das Escrituras
A Bíblia revela as qualidades essenciais de Deus ao apresentar seus nomes, suas atividades e seus atributos.
Davi cantou: “Renderei graças ao SENHOR [...] e cantarei louvores ao nome do SENHOR Altíssimo” (Sl 7:17). “Santo e tremendo é o seu nome” (Sl 111:9). “Louvem o nome do SENHOR, porque só o seu nome é excelso” (Sl 148:13).
Os nomes hebraicos de Deus, tais como El e Elohim (“Deus”) revelam seu divino poder. Retratam a Deus como o todo-poderoso, o Deus da criação (Gn 1:1; Êx 20:2; Dn 9:4). Elyon (“Altíssimo”) e El Elyon destacam o elevado ou exaltado status divino (Gn 14:18-20; Is 14:14). Adonai (“Senhor”) retrata a Deus como o legislador poderoso (Is 6:1; Sl 35:23). Todos esses nomes enfatizam o majestoso e transcendental caráter de Deus.
Outros nomes podem, às vezes, revelar a Deus como Alguém que deseja entrar em relacionamento com seu povo. Shaddai e El Shaddai identificam o Deus todo-poderoso, a fonte de toda bênção e conforto (Êx 6:3; Sl 91:1). O 3 nome Yahweh, também traduzido como Jeová ou Senhor, salienta a fidelidade e a graça de Deus na manutenção do concerto (Êx 15:2, 3; Os 12:5, 6). Em Êxodo 3:14, Yahweh descreve a si próprio como “Eu Sou o Que Sou” ou “Eu Serei Aquilo Que Serei”, indicando a inalterabilidade do relacionamento que Ele mantém com seu povo. Em certas ocasiões, Deus até mesmo se revelou de modo mais íntimo como “Pai” (Dt 32:6; Is 63:16; Jr 31:9; Ml 2:10) no momento em que identifica Israel como “meu filho, meu primogênito” (Êx 4:22; cf. Dt 32:19).
Os nomes neotestamentários de Deus possuem significados equivalentes, exceto a palavra “Pai”. Jesus atribuiu a essa palavra um significado pessoal mais profundo, tendo em vista levar os indivíduos crentes a um relacionamento íntimo e pessoal com o Deus, que é seu Pai (Mt 6:9; Mc 14:36; cf. Rm 8:15; Gl 4:6).
As atividades de Deus. Os autores bíblicos se ocupam mais tempo em descrever o que Deus faz do que em dizer o que Ele é. Deus é apresentado como criador (Gn 1:1; Sl 24:1, 2) e como sustentador do mundo (Hb 1:3). Ele é também redentor e salvador (Dt 5:6; 2Co 5:19), que carrega sobre si o fardo do destino último da humanidade. Ele estabelece planos (Is 46:11), faz predições (Is 46:10), concede promessas (Dt 15:6; 2Pe 3:9) e perdoa pecados (Êx 34:7). Consequentemente, Ele é digno de adoração (Ap 14:6, 7). Finalmente, as Escrituras revelam a Deus como legislador, “Rei eterno, imortal, invisível, Deus único” (1Tm 1:17). Essas ações confirmam o conceito de que Deus é um Deus pessoal.
Os atributos de Deus. Os autores bíblicos providenciaram informações adicionais no tocante à essência de Deus por meio de seus testemunhos quanto aos atributos divinos, tanto comunicáveis quanto incomunicáveis.
Os atributos incomunicáveis incluem alguns aspectos da natureza divina de Deus, os quais não podem ser concedidos a seres criados. Deus possui “vida em si mesmo” (Jo 5:26); portanto é autoexistente. Ele possui vontade independente (Ef 1:5) e poder próprio (Sl 115:3). Ele é onisciente, pois conhece todas as coisas (Jó 37:16; Sl 139:1-18; 147:5; 1Jo 3:20); na qualidade de Alfa e Ômega (Ap 1:8), Ele conhece o fim desde o princípio (Is 46:9-11).
Deus é onipresente (Sl 139:7-12; Hb 4:13), e assim transcende todo o espaço. Logo, Ele se encontra presente de modo pleno em cada região do espaço. Ele é eterno (Sl 90:2; Ap 1:8), e assim transcende os limites do tempo, estando plenamente presente em todos os momentos do tempo.
Deus é plenamente poderoso – onipotente – e pode realizar tudo aquilo que deseja; nada lhe é impossível (Dn 4:17, 25, 35; Mt 19:26; Ap 19:6). Ele também é imutável, uma vez que é perfeito. Ele diz: “Eu, o SENHOR, não mudo” (Ml 3:6; cf. Sl 33:11; Tg 1:17). Esses atributos não podem ser comunicados porque, em certo sentido, eles definem a Deus.
Os atributos comunicáveis de Deus resultam de seu amorável interesse pela humanidade. Ele concede amor (Rm 5:8), graça (Rm 3:24), misericórdia (Sl 145:9), longanimidade (2Pe 3:15), santidade (Sl 99:9), justiça (Ed 9:15; Jo 17:25), galardão (Ap 22:12) e verdade (1Jo 5:20). Esses dons, contudo, não podem ser recebidos sem que se receba o próprio Doador.
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 27, 28, 29 e 30.
Ação do Dia
Separe alguns minutos hoje para agradecer a Deus por Sua inexplicável existência e por Seu Amor!
📖 11º dia da Jornada percorrido ✅